IFC: Cardume tecnológico e institucional
Aquicultura

IFC: Cardume tecnológico e institucional

Evento deixou um legado de lançamentos para o setor

18 de março de 2022

Por: Jéssica Martinez Feller, em colaboração especial para a Seafood Brasil | Edição: Fabi Fonseca/Léo Martins/Ricardo Torres
 
Já ouviu falar do termo spoiler? Essa revelação antecipada de informações sobre algo ainda inédito é o que fizemos na Seafood Brasil #41 com a 3ª edição do International Fish Congress & Fish Expo (IFC). O evento, realizado em formato híbrido (presencial e com transmissão online), aconteceu entre os dias 24 e 26 de novembro de 2021 e contou com 1.561 inscrições de 10 países diferentes. Já com data nova para a 4ª edição - 31 de agosto a 02 de setembro de 2022 – o IFC 2021 deixou um legado de lançamentos que exploramos nesta reportagem.
 
Uma das principais vertentes abordadas na feira foi a sanidade, que se provou na mira de grandes empresas farmacêuticas. A multinacional espanhola Hipra apresentou a vacina por imersão, que imuniza os peixes por meio das mucosas das brânquias, boca e pele, de modo a proteger os alevinos a partir de 0,5 g. “Com essa tecnologia, conseguimos proteger os animais mais sensíveis da criação, que são os alevinos. Assim, contribuímos para um melhor crescimento e reduções no uso de antibióticos e taxa de mortalidade’’, afirma Raúl Benito, brand manager da Aqua Hipra (leia mais sobre a Hipra no Suplemento, a partir da pág. 44 da edição)
 
A mesma tecnologia já é utilizada em outras espécies de peixes como o robalo, pargo europeu, truta e salmão. No Brasil, ela já está em testes em propriedades no interior de São Paulo com a tilápia, grande aposta da empresa no Brasil.Benito acredita que um diferencial é a facilidade do procedimento – similar à anestesia por imersão – e os benefícios financeiros, como o aumento da rentabilidade das produções.
 
A Zoetis, especializada em vacinas, medicamentos e testes veterinários, promoveu um evento paralelo durante o Congresso para realizar o lançamento da Fishteq NFT20, uma máquina que vacina, conta, mede e classifica os peixes. O Brasil é o primeiro país a receber esse equipamento para vacinação de tilápias – outros países já utilizam a tecnologia, mas para a vacinação de outras espécies como salmão e truta. Segundo a empresa, o equipamento proporciona muita biosseguridade, além de outras vantagens como segurança, redução da manipulação dos animais, contagem e vacinação eficientes, registro e formação de banco de dados.
 
Além da apresentação no evento paralelo, o público presente pôde conferir o equipamento em primeira mão no estande da empresa. “Com a chegada dessa tecnologia, o piscicultor terá maior performance na vacinação, além de elevada padronização dos lotes, já que a classificação dos peixes se dá através do processamento de imagens individuais digitalizadas”, explica a engenheira de pesca e gerente técnica e comercial de Aquacultura da Zoetis, Danielle Damasceno. “A máquina ainda ajusta a posição da agulha de acordo com o respectivo tamanho de cada animal, garantindo que a vacina seja aplicada no local correto”, completa.
 
A reportagem completa está disponível na Seafood Brasil #42 que pode ser lida aqui.
 
 
 

 
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