Diálogo e tecnologia para uma pesca rentável e sustentável
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Diálogo e tecnologia para uma pesca rentável e sustentável

Para os próximos anos, os desafios são grandes e a superação está na inovação tecnológica, gestão eficiente e união do setor

04 de dezembro de 2023

Por Agnaldo Hilton dos Santos, presidente do Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região (SINDIPI) para o #50 Anuário Seafood Brasil
 
O Estado de Santa Catarina cada vez mais se consolida como maior polo pesqueiro industrial do Brasil. Somos o primeiro estado no ranking nacional em geração de empregos, na quantidade de empresas pesqueiras e também em faturamento líquido no setor.
 
Apenas no mercado de produtos enlatados, movimentamos anualmente mais de 3,5 bilhões de reais, equivalente a mais de 800 milhões de latas por ano. Com as duas maiores enlatadoras da América Latina, Santa Catarina é responsável por mais de 80% da produção de sardinha e atum enlatados comercializados no Brasil.
 
Garantir a melhor e mais saudável proteína animal na mesa dos consumidores passa por uma série de desafios. Em quase meio século de história, o SINDIPI atua com protagonismo, defendendo políticas públicas que estejam pautadas pela ciência, validadas pela prática e respaldada pelo entendimento de todos os atores da cadeia produtiva. Buscamos uma pesca sustentável, que priorize cada vez mais o futuro e cuja renda esteja assegurada pela excelência da matéria-prima.
 
Para os próximos anos, os desafios são grandes e a superação está na inovação tecnológica, gestão eficiente e união do setor. 
 
No início do atual governo, havia uma expectativa positiva de maior apoio ao setor pesqueiro com a criação do Ministério da Pesca e Aquicultura, visando sua sustentabilidade e desenvolvimento.
Créditos da imagem: Divulgação/SINDIPI
 
Ainda que concretizada esta expectativa, junto à criação do MPA veio o retorno da gestão compartilhada dos recursos pesqueiros com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) que, no passado, representou retrocessos à gestão dos recursos pesqueiros - eram duas agências sobrepostas com poder equivalente para regulamentar os mesmos recursos, porém com orientações de gestão divergentes e conflitantes.
 
Com base neste histórico, não há como negar a preocupação do setor. Ainda assim, temos percebido uma aproximação pertinente do MPA e a boa disposição do atual governo em receber as demandas...
 
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Créditos da imagem: Canva

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