SANPHAR/IPEVE agora com vacinas autógenas para tilápias
Aquicultura

SANPHAR/IPEVE agora com vacinas autógenas para tilápias

Laboratório vai oferecer vacinas autógenas bivalentes para a tilapicultura nacional

24 de março de 2021

A SANPHAR/IPEVE anunciou a entrada no mercado nacional com vacinas autógenas para tilápia no começo de março. Os planos de lançamentos da empresa estão ligados às necessidades mundiais de sanidade aquícola, ao melhor desempenho da produção e à proteção da saúde do consumidor e do meio ambiente, como contou Patrícia Babadopulos, diretora do IPEVE à Seafood Brasil.
 
“A SANPHAR hoje atende o mercado com vacinas autógenas não só para tilápias, mas que também podem ser utilizadas na produção de peixes nativos e outras espécies exótica, por exemplo”, explicou Babadopulos.
 
Conforme ela, as vacinas autógenas podem ser produzidas a partir de micro-organismos isolados da propriedade e podem ser combinados numa única vacina, o que além de trazer benefícios sanitários, também facilitam o manejo produtivo.
 
Além dos exames bacteriológicos utilizados na fabricação das vacinas, a SANPHAR também oferece antibiogramas, exames histopatológicos, parasitológicos, microbiologia H2O e PCR. Os clientes ainda recebem um atendimento técnico frequente através de um programa de monitoria sanitária implantado nas pisciculturas.
 
Para a diretora, a expectativa da empresa ao entrar no segmento brasileiro, tanto com o fomento de maior número de animais vacinados, quanto do lançamento de outros produtos da linha de prevenção, é a otimização da performance de produção. “Com consequente ganho financeiro, prevenção de doenças para os animais e melhora na qualidade do produto ao consumidor, com garantia de alimentos mais seguros”, contou.
 
A empresa atua no agronegócio (com produtos utilizados na produção de suínos e aves) de maneira global há mais de 30 anos. No Brasil, é a quarta força no mercado de suínos e a quinta no mercado para aves, trabalhando tanto com fármacos, quanto com produtos para biossegurança e prevenção com vacinas autógenas.
 
“A piscicultura é sem dúvida um importante mercado que tem crescido em ritmo acelerado nos últimos anos e o fato de ser uma produção sustentável de uma proteína altamente saudável vem de encontro aos conceitos de trabalho adotados pela SANPHAR, e nos leva a acreditar que temos total capacidade de contribuir ainda mais com o desenvolvimento da cadeia aquícola no Brasil e também em outros países”, completou a diretora.   
 
Paulo Ceccarelli Jr., coordenador técnico e vendas Acqua Sanphar/IPEVE também destacou a importância da atividade no País. "A tilapicultura já é muito importante e torna-se cada vez mais relevante no País, o que reforça a necessidade de eficazes controles sanitários, protegendo a espécie de doenças que prejudicam o cultivo e ocasionam perdas aos produtores”, destaca.
 
Ceccarelli conta que as doenças comumente são provocadas por bactérias gram-positivas e gram-negativas. “O uso de vacinas autógenas para garantir maior eficiência na prevenção aos agentes”. 
 
As vacinas autógenas são customizadas, o que significa que são produzidas com objetivos específicos e para clientes específicos. Para isso, em primeiro lugar é preciso identificar o problema por meio de peixes sintomáticos ou mortalidade fora dos padrões aceitáveis. Após isso, coletam-se amostras para envio ao laboratório de diagnóstico, que isolará e identificará os agentes patogênicos. Após a identificação do(s) problema(s), o laboratório encaminha o laudo de diagnóstico e prescrição de vacinas ao produtor, com pedido de autorização de produção da vacina ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). 
 
Recebendo a autorização, as vacinas são produzidas e aprovadas pelo controle de qualidade do IPEVE, para enviou ao produtor para aplicação nos peixes. A vacinação é realizada por injeção individual, com seringas automáticas e de fluxo contínuo. A média de proteção é de cinco a sete meses.
 
 
Créditos da imagem: Wenderson Araújo/CNA
 
 

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