Pescado: Retomada e olhar inovador para fisgar oportunidades
Pesca

Pescado: Retomada e olhar inovador para fisgar oportunidades

Destaque do ano foi o aumento do consumo de pescado, impulsionado pela inovação na indústria de pesca

18 de dezembro de 2023

Por: Júlio César Antônio, presidente da Associação Brasileira de Fomento ao Pescado (ABRAPES), para Anuário #50 Seafood Brasil.
 
O ano de 2022 foi marcado pela recuperação na indústria pesqueira global. No Brasil, esse cenário se traduziu em estabilidade política pós-eleições e avanços significativos na cadeia de produção industrial, cujas tendências continuam em 2023. Com o novo governo em posse e uma absorção tranquila pelo mercado, as cadeias produtivas mantiveram sua fluidez. Um destaque notável foi o aumento do consumo de pescado, impulsionado pela inovação na indústria de pesca, que ofereceu variedade em cortes e embalagens, atraindo assim novos consumidores.
 
Embora as perspectivas do PIB para 2023 apontem um crescimento mais moderado, em comparação a 2022, os indicadores sugerem um ambiente mais favorável. Com uma melhora nas taxas de inflação e desemprego, aliadas à estabilidade cambial e às articulações para a reforma tributária, a passagem de 2023 para 2024 ainda será de números desafiadores, mas ao mesmo tempo, com muito otimismo. Apesar dos desafios impostos pela taxa de juros, a cadeia pesqueira brasileira tem se mantido resiliente, contribuindo para a geração de divisas e suprindo uma demanda por alimentos saudáveis em escala crescente.
 
Potencial do mercado do pescado  
 
No Brasil, estimamos que a média de consumo de pescado seja de cerca de 9,5 kg por habitante ao ano – ou seja, o potencial de crescimento é evidente e exponencial. A aquicultura desempenha um papel crucial nesse cenário, com previsões de aumento no consumo per capita até 2030, contudo pautada em poucas espécies, especialmente a tilápia e o tambaqui (peixe) e camarão (crustáceo).   
 
O consumidor sempre busca e necessita ter diversidade de produtos, de sabor. Sendo assim, acreditamos no crescimento do produto importado, visto que a diversidade de espécies de pescado produzidas mundo afora é enorme - a maioria das espécies importadas e comercializadas no Brasil, não possuem condições de serem desenvolvidas em nosso território por questões geográficas, como o salmão e bacalhau, por exemplo.  
 
Porém, o pescado importado tem evoluído em qualidade e sabor, impulsionando desta forma o consumo, o que favorece o produto nacional. Atualmente, por exemplo, temos na gastronomia oriental um crescimento da utilização do pescado nacional. No entanto, é impossível imaginarmos a gastronomia oriental sem o pescado importado, o que demonstra que um produto estimula o crescimento do outro. 
 
Sendo assim, investir em ações e fomentar o pescado nacional e importado é estratégico para o Brasil. E nesse cenário, a ABRAPES mantém um trabalho intenso para que isso aconteça. 
 
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Créditos da imagem: Canva

 

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