Metais pesados em pescado extrativo: riscos e estratégias para a saúde
Um panorama sobre a contaminação, impactos e caminhos para proteção da saúde e bem-estar do consumidor
Luciana Lacerdae Elane Cristine Correia Santos - 01 de agosto de 2025
O pescado oriundo da pesca extrativa — capturado em ambientes naturais, como rios, lagos e mares — compõe uma parte essencial da alimentação global e é amplamente reconhecido por seus benefícios nutricionais. No entanto, a presença de metais pesados nesses organismos tem gerado preocupações crescentes quanto aos riscos à saúde humana.
Metais pesados como mercúrio (Hg), chumbo (Pb), cádmio (Cd) e arsênio (As) são elementos tóxicos, mesmo em concentrações muito baixas. Eles podem ser introduzidos nos corpos d’água por processos naturais, como o vulcanismo e a erosão de rochas, mas também — e principalmente — por atividades humanas, como mineração, agricultura e descarte inadequado de resíduos industriais e urbanos.
Esses contaminantes entram na cadeia alimentar aquática por meio da absorção por plânctons, algas e pequenos organismos. Espécies predadoras, como peixes de maior porte, crustáceos e moluscos, acumulam esses metais ao longo do tempo, em um processo conhecido como bioacumulação. Recentemente, estudos têm indicado a presença de metais pesados inclusive em moluscos cultivados, como ostras, o que reforça a necessidade de controle rigoroso também na aquicultura.
A mitigação dos riscos associados ao consumo de pescado contaminado exige um esforço integrado, que envolva legislações atualizadas, políticas públicas eficazes, monitoramento ambiental contínuo e boas práticas por parte de pescadores, indústrias e consumidores. No Brasil, o Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (PNCRC), coordenado pelo Ministério da Agricultura e pela Anvisa, estabelece limites máximos permitidos para metais pesados em pescados e realiza monitoramentos regulares para garantir a conformidade.
É fundamental que as empresas do setor adotem programas internos de controle de resíduos, com análises periódicas e medidas corretivas imediatas em caso de não conformidades. O compromisso com a segurança do alimento deve ser contínuo e embasado em dados técnicos, assegurando transparência e proteção ao consumidor.
O pescado continua sendo uma fonte nobre de proteína e nutrientes essenciais. Com responsabilidade e controle, ele pode — e deve — fazer parte de uma alimentação saudável. Escolher pescado seguro é proteger sua saúde sem abrir mão do sabor do mar!
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consumidor, Equali-Z, metais pesados, pesca, pesca extrativa, saúde

- Zootecnista, fundadora da Equali-z, empresa especializada em Qualidade de processos e produtos. luciana.lacerda@equali-z.com

- Consultora Técnica Comercial (Equali-z | EC Consultoria). Zootecnista graduada pela Universidade Estadual Paulista (Unesp). 12 anos de experiência na cadeia de pescado (frescos, congelados, salgados seco e sushi) / GPA - produção, indústria, inspeção, distribuição, varejo, estratégias de venda, marketing, sustentabilidade e desenvolvimento de produtos/equipamentos. elane.correia@equali-z.com


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