Leilão define nova gestão do Terminal Pesqueiro Público de Natal (RN)
Estrutura será modernizada para impulsionar a pesca no RN, garantindo qualidade, rastreabilidade e melhores condições de operação
25 de agosto de 2025
O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) realizou, na última segunda-feira (18/8), o leilão do Terminal Pesqueiro Público (TPP) de Natal (RN) na B3 – Bolsa de Valores de São Paulo. Em resumo, a iniciativa faz parte do projeto nacional de revitalização dos terminais pesqueiros e representa um marco para a atividade no Estado.
A cerimônia contou com a presença do ministro em exercício do MPA, Édipo Araujo, do coordenador-geral de Infraestrutura e Fomento e presidente da Comissão de Licitação dos TPPs, Clecius Nerby, além de representantes técnicos da pasta.
Na ocasião, ainda foi aberta a proposta da empresa Turc Operações Marítimas Ltda., que apresentou oferta de R$ 21 mil em valor de outorga e venceu o certame por atender integralmente às exigências do edital.
Contexto e anúncio
Durante a cerimônia, Édipo Araujo ressaltou a relevância nacional do empreendimento. Para ele, em síntese, o leilão é a materialização da visão estratégica do governo em transformar potencial em prosperidade.
“Este é um passo decisivo na história da pesca do Rio Grande do Norte e do Brasil. Estamos falando da criação de uma infraestrutura moderna que garantirá a qualidade e a rastreabilidade do pescado, unindo o setor público e a iniciativa privada para agregar valor socioeconômico”, afirmou.
Já Clecius Nerby destacou que o processo foi resultado de planejamento e diálogo com o setor. Segundo ele, a concessão permitirá transformar o TPP de Natal em um complexo pesqueiro plenamente operacional, oferecendo segurança para o desembarque, condições sanitárias adequadas e acesso a mercados mais competitivos.
Impactos e próximos passos
O leilão de Natal integra um conjunto de ações voltadas à modernização da infraestrutura pesqueira no País, que também contempla os terminais de Aracaju (SE), Santos (SP) e Cananéia (SP).
De acordo com o MPA, o modelo busca aliar eficiência, sustentabilidade e segurança jurídica, consolidando o potencial da economia azul brasileira. A expectativa é que a modernização garanta melhores condições de operação aos pescadores, fortaleça a competitividade da cadeia produtiva e contribua para o desenvolvimento regional.
Créditos imagens: Seafood Brasil
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