Copa 2014: Walmart mira crescimento de 20% e o menor preço do varejo

Crédito da imagem: Mike Mozart

Ano passado o Walmart fechou 25 lojas em todo o Brasil. Porém, este ano, com novas reformulações, a rede pretende investir forte em suas filiais. De acordo com os executivos da empresa, o grupo quer crescer acima da média durante a Copa do Mundo. E tática para enfrentar o jogo do varejo, será apostar em publicidade trilíngue, e em preços mais baixos do que a concorrência em todo tipo de produto alimentício.

O vice-presidente comercial Alain Benvenuti afirmou que o Walmart mantém planos agressivos depois do ajuste que culminou com o encerramento das atividades em lojas com desempenho ruim. Segundo ele, os fechamentos não devem voltar a ocorrer. "Daqui para a frente vamos acelerar a abertura de novas lojas e crescer nas que já temos", disse Benvenuti, em entrevista ao Jornal Estado de São Paulo.

Os preços dos produtos também devem cair para o consumidor final. A companhia prevê repassar reduções de custos aos preços. Em 2014, diminuiu o orçamento de marketing em 30%. Mesmo assim, o vice-presidente da área, Claudio Tonello, afirma que a exposição das marcas da companhia na mídia até cresceu. De acordo com ele, a empresa renegociou preços com fornecedores como agências de publicidade e veículos de imprensa para baratear campanhas, mas aumentou inserções na TV e aumentou o merchandising.

Copa do Mundo
A rede de varejo estima alta de 20% nas suas vendas no Brasil entre maio e julho sobre igual etapa do ano passado, impulsionado pela Copa do Mundo, evento para o qual vem se preparando junto a fornecedores há dois anos. Os dados consideram vendas em volume.

Para atrair turistas estrangeiros que estarão no Brasil durante o evento, o Walmart afirmou que seus anúncios em tabloides também serão publicados em espanhol e inglês, além de português, a partir de maio.
A companhia está presente em 10 das 12 cidades-sede do torneio, com exceção apenas de Cuiabá e Manaus.