Aquicultura e pesca em números de 2021
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Aquicultura e pesca em números de 2021

Leia a publicação completa em Estatísticas, no 8º Anuário Seafood Brasil de Produtos, Serviços e Conteúdo

03 de novembro de 2022

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Não foi um ano fácil para os aquicultores. O aumento geral de custos, somado a fatores climáticos, conteve o ritmo de expansão da criação de peixes, crustáceos e moluscos, mas a produção continuou a crescer. Ainda que permaneça a grande disparidade de dados entre as fontes que utilizamos (PeixeBR, ABCC e IBGE), todas apontam crescimento da produção em cativeiro.
 
O problema está na remuneração do produtor, que muitas vezes não cobre os custos em ascensão. Já no caso da pesca, é difícil saber como estamos sem dados oficiais consolidados. O limbo estatístico só não é maior porque temos à disposição os dados de desembarques SP, RJ e SC capturados pelo PMAP/ IPesca/Fiperj/Univali.
 
 
A aquicultura nacional confirma o protagonismo e já beira o recorde histórico de 1 milhão de toneladas. Se as projeções da pesca extrativa realizadas pelo consultor Wilson Santos se confirmarem, estamos diante de 1,6 milhão de toneladas produzidas ou desembarcadas em 2021. Como comparação, o Peru, a maior nação pesqueira da América Latina, captura
anualmente 4 milhões de toneladas.
 
Para a elaboração do gráfico acima, nos baseamos nos critérios utilizados pelo consultor Wilson Santos. Ele considera que: a pesca marítima historicamente representa entre 65% a 70% da pesca extrativa e se manteve estável nos últimos anos; a sardinha tem mostrado grande oscilações com capturas de 100 mil toneladas entre 2012 e 2014 a 12 mil toneladas em 2019; a pesca continental teve crescimento médio estimado na faixa de 1% anual. Na piscicultura a fonte foi a PeixeBR, enquanto nos demais itens de aquicultura a referência foi o IBGE e ABCC.
 
 
 
 
Os dados mais recentes do Cadastro Central de Empresas do IBGE mostram como a aquicultura, aos poucos, se consolida como a principal fonte geradora de emprego e renda do nosso segmento. Em 2020, foram registradas no Brasil 1680 empresas aquícolas, enquanto na pesca foram 1345. Tais empreendimentos empregaram 14.114 pessoas, das quais 78% das carteiras foram assinadas por empresas aquícolas.
 
É na aquicultura também que se pagam os melhores salários, desde o início da série histórica. Enquanto o salário médio anual da pesca foi de R$ 43.181 em 2020, os funcionários de empreendimentos aquícolas receberam R$ 164.771, equivalentes a
proventos mensais superiores a R$ 14 mil.
 
 
A piscicultura brasileira cresceu 0,9% em 2021 e totalizou 559 mil toneladas de peixes, conforme os dados da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) divulgados pelo IBGE. Já segundo a Peixe BR, a piscicultura brasileira cresceu 4,7% em 2021 e atingiu 841.005 toneladas produzidas, de acordo com o Anuário 2022, lançado em fevereiro.
 
Diante de tamanha disparidade de dados, a Seafood Brasil continua a divulgar ambos os dados para que o leitor possa contrastá-los. No gráfico abaixo, produzido a partir de dados do Sindirações, acompanhamos o forte ritmo de expansão de rações para piscicultura, enquanto a nutrição para carcinicultura permanece estagnada.
 
 
Leia a publicação completa em Estatísticas, no 8º Anuário Seafood Brasil de Produtos, Serviços e Conteúdo que está disponível aqui.
 

Créditos: Canva

 

 
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