Alimentação fora do lar registra menor prejuízo desde a pandemia
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Alimentação fora do lar registra menor prejuízo desde a pandemia

Levantamento da Abrasel mostra queda nos prejuízos e avanço da recuperação para bares e restaurantes em agosto

02 de outubro de 2025

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O setor de alimentação fora do lar alcançou em agosto o menor patamar de empresas operando no vermelho desde o início da pandemia de Covid-19. De acordo com levantamento da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), apenas 16% dos estabelecimentos fecharam o mês em prejuízo, enquanto 43% registraram lucro e 40% permaneceram estáveis.


Recuperação do setor ganha força

Para o presidente da Abrasel, Paulo Solmucci, os números marcam uma virada significativa. “A redução dos prejuízos é um sinal de que bares e restaurantes estão se adaptando melhor às condições econômicas. O setor passou por um período extremamente difícil, mas agora dá sinais claros de recuperação, o que representa alívio tanto para os empresários quanto para a economia”, destaca.

Os dados também apontam melhora no faturamento mensal. Em agosto, 39% dos negócios registraram crescimento nas receitas em relação a julho, superando os 34% que tiveram queda. Para 27% dos estabelecimentos, o resultado permaneceu estável.

Mesmo diante da inflação acumulada de 5,13% nos últimos 12 meses, 36% dos empresários conseguiram ajustar seus preços conforme o índice — cinco pontos percentuais acima do registrado no mesmo período do ano passado. Outros 20% aplicaram reajustes abaixo da inflação, 6% repassaram valores superiores e 38% não alteraram seus cardápios.


Inadimplência em queda

Outro ponto positivo é a redução da inadimplência. Atualmente, 64% das empresas não possuem débitos pendentes, um avanço importante em comparação aos últimos anos. Entre as que ainda enfrentam dificuldades, os principais atrasos estão relacionados a impostos federais (71%), estaduais (48%) e empréstimos bancários (35%).

Segundo Solmucci, fatores como o maior controle financeiro e a redução do desemprego têm sustentado a recuperação. “A queda no desemprego amplia a renda disponível das famílias e estimula o consumo fora do lar. Esse movimento dá mais segurança aos empresários e fortalece a expectativa de crescimento contínuo nos próximos meses”, completa.


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Créditos imagens: Canva

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