A influência da genética no rendimento de carcaça e filé em tilápias
Aquicultura

A influência da genética no rendimento de carcaça e filé em tilápias

Uma análise dos fatores genéticos e seus impactos na rentabilidade da aquicultura

Luciana Lacerdae Elane Cristine Correia Santos - 08 de julho de 2025

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O rendimento de carcaça e de filé é um dos principais indicadores de eficiência econômica na aquicultura. Em resumo, trata-se da proporção da massa total do peixe que pode ser aproveitada como produto final — excluindo-se vísceras, cabeças e espinhas. Ou seja, melhorar esse índice significa maximizar o aproveitamento industrial e aumentar a lucratividade do setor.

Dentro deste contexto, a genética exerce papel determinante nesse processo. Ela influencia diretamente características como crescimento, distribuição de gordura, conformação corporal, musculatura e até mesmo resistência a doenças — todos são fatores que afetam diretamente o rendimento de processamento.

O melhoramento pode ocorrer por meio de seleção fenotípica — baseada em características visíveis dos animais — ou por meio da seleção genômica, que utiliza marcadores moleculares para identificar genes associados a características de interesse. Essa abordagem permite ganhos mais rápidos, precisos e duradouros.

No caso da tilápia (Oreochromis niloticus), já se observam linhagens com ganhos comprovados em rendimento de filé, com incremento médio de até 3 pontos percentuais em relação a populações não selecionadas. Esses avanços, em síntese, se traduzem em menor perda no processamento, maior padronização de cortes e melhor aproveitamento industrial.

Já do ponto de vista comercial, o impacto é expressivo: filés mais espessos, com melhor conformação e menos gordura resultam em produtos de maior valor agregado e maior aceitação no mercado consumidor. Para o frigorífico, o ganho está na eficiência de corte, redução de resíduos e aumento da rentabilidade por quilo abatido.

Contudo, o uso da genética deve ser acompanhado de critérios éticos, responsabilidade ambiental e atenção ao bem-estar animal. O desenvolvimento sustentável da piscicultura passa pela adoção de tecnologias que respeitem esses pilares.

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Sobre Luciana Lacerda
 
  • Zootecnista, fundadora da Equali-z, empresa especializada em Qualidade de processos e produtos. luciana.lacerda@equali-z.com
 
Sobre Elane Cristine Correia Santos
 
  • Consultora Técnica Comercial (Equali-z | EC Consultoria). Zootecnista graduada pela Universidade Estadual Paulista (Unesp). 12 anos de experiência na cadeia de pescado (frescos, congelados, salgados seco e sushi) / GPA - produção, indústria, inspeção, distribuição, varejo, estratégias de venda, marketing, sustentabilidade e desenvolvimento de produtos/equipamentos. elane.correia@equali-z.com
 
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