Varejo abriga mais de 70% dos empregados do comércio
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Varejo abriga mais de 70% dos empregados do comércio

PAC 2017 aponta que o número de pessoal empregado em atividades comerciais cresceu 29,9% desde 2008

12 de julho de 2019

Conforme a publicação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que realiza, desde 1996, a Pesquisa Anual de Comércio (PAC), o número de pessoal empregado em atividades comerciais cresceu 29,9% entre 2008 e 2017, um salto de 7,9 milhões para 10,2 milhões de pessoas, deste total 74,3% estão no comércio varejista, 17,0% no comércio por atacado e 8,7% no comércio de veículos, peças e motocicletas.
 
No mesmo período, a média da categoria de pessoas empregadas no comércio passou de seis para sete. No varejo, essa média passou de cinco para seis pessoas empregadas por empresa. Os outros segmentos seguiram estáveis, exceto o de hipermercados e supermercados, que passou de 81 para 102 pessoas ocupadas por empresa em dez anos.
 
Para o IBGE, tal desempenho dos hipermercados e supermercados aconteceu porque o aumento na quantidade de pessoal ocupado é proporcionalmente maior que no número de empresas. 
 
 
O destaque do varejo ficou com o comércio varejista de produtos alimentícios, bebidas, fumo e minimercados - que saltou da quinta para a primeira posição no ranking de ocupação dentro do varejo nos últimos dez anos-, avanço da categoria foi de 5,9 p.p. 
 
 
Participação do varejo na receita operacional líquida cresceu em dez anos
 
Conforme a publicação, em 2017 a atividade comercial gerou R$ 3,4 trilhões de receita operacional líquida (receita bruta menos deduções, tais como cancelamentos, descontos e impostos) e R$ 583,7 bilhões de valor adicionado bruto (conjunto das receitas geradas menos os gastos realizados no processo). 
 
 
Em  2008, a participação do varejo na receita operacional líquida era de 39,6%, já no ano de 2017 subiu para 45,5%. Entre os grupos comerciais, os hipermercados e supermercados  se destacam no aumento de participação na receita operacional líquida, passando de 9,8% para 12,5%, depois aparece o comércio varejista (2,2%), atacadista de produtos alimentícios (4,8%), bebidas (6,3%) e fumo (8,4%). 
 
O varejo de produtos alimentícios, bebidas e fumo saiu da 17ª posição em 2008 para a nona em 2017, enquanto que o atacado foi da quinta para a terceira posição.
 
Margem do comércio
 
De acordo com o IBGE, a margem do comércio - que é definida pela diferença entre a receita líquida de revenda e o custo de mercadorias vendidas -, foi de R$ 765,1 bilhões em 2017. Desse total, o varejo foi responsável por 56,4%, o atacado por 36,0% e o comércio de veículos, peças e motocicletas por 7,6%.
 
 
Rendimentos médios do comércio nos últimos dez anos
 
Outros dados da pesquisa revelaram a estabilidade nos rendimentos médios das pessoas empregadas em empresas comerciais entre 2008 e 2017, com 1,9 e 1,8 salário mínimo, respectivamente. 
 
No comercial atacadista, o salário médio mensal foi de 2,7 em 2017, o que representa 8,6% abaixo de 2008. O varejista apresenta a remuneração média mais baixa e permaneceu estável em 1,6 salário médio mensal.
 
Sudeste na liderança
 
Entre as regiões do País, o Sudeste é apontado como o grande responsável pela maior parcela da receita bruta de revenda, do número de unidades locais, do pessoal ocupado e dos salários, retiradas e outras remunerações. Seguido por Nordeste, Centro-Oeste e Norte. 
 
Na análise da distribuição percentual da receita bruta de revenda entre as Unidades da Federação dentro de cada grande região no ano de 2017, o Sudeste registrou maior concentração da atividade comercial em São Paulo,  com 61,4% dessa variável na região. Minas Gerais  ficou no segundo lugar, depois aparece o Rio de Janeiro e o Espírito Santo.
 
 
 
Veja o informativo completo do PAC 2017 aqui.
 
Créditos da imagem: Alexas/Pixabay

 
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