Inflação do País acelera em fevereiro, mas pescado registra queda
Varejo

Inflação do País acelera em fevereiro, mas pescado registra queda

Valores do pescado registraram deflação de 0,59% no mês

13 de março de 2024

Em fevereiro, a inflação oficial do País acelerou e registrou alta de 0,83%, após fechar janeiro em 0,42%, mas o mercado de pescado foi marcado por quedas nos preços, conforme revelado pelos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgados pelo IBGE nesta terça-feira (12). 
 
No mês, a categoria registrou deflação de 0,59% nos valores da alimentação no domicílio, geralmente praticados no varejo nacional. No acumulado do ano, o índice aponta para um aumento de 1,77%, enquanto no acumulado dos últimos 12 meses, a variação atinge 3,31%.
 
Observou-se que 14 das 22 espécies pesquisadas apresentaram deflações nos valores durante o período e os destaques foram o peixe dourada (-20,70%), anchova (-9,10%) e serra (-8,02%).
 
Por outro lado, entre as espécies que tiveram aumento nos preços, destaque para tainha (3,72%), curimatã (5,26%) e peroá (7,93%). 
 
Educação puxa inflação de fevereiro
 
Conforme o IBGE, a alta de 0,83% em fevereiro teve impacto sobretudo pelos preços do grupo de Educação que tiveram o maior crescimento (4,98%) e o maior impacto (0,29 p.p.) no total. No ano, o IPCA acumula alta de 1,25% e, nos últimos 12 meses, de 4,50%. Em fevereiro de 2023, a variação havia sido de 0,84%. 
 
Dos nove grupos pesquisados, sete tiveram alta em fevereiro. Nas atividades de Educação, a maior contribuição veio dos cursos regulares (6,13%). “Esse resultado se deve aos reajustes habitualmente praticados no início do ano letivo”, explica o gerente da pesquisa, André Almeida
 
Além de Educação, outros grupos também tiveram altas em destaque, como Alimentação e bebidas, que aumentou 0,95%, impactando em 0,20 p.p. o IPCA do mês. Na alimentação no domicílio, a alta foi de 1,12%, com influência dos aumentos de preços da cebola (7,37%), da batata-inglesa (6,79%), das frutas (3,74%), do arroz (3,69%) e do leite longa vida (3,49%). “Neste caso, houve influência do clima, por conta de temperaturas mais elevadas e um maior volume de chuvas”, justifica André.
 
Já a alimentação fora do domicílio teve alta de 0,49%, acelerando em relação ao mês de janeiro, quando registrou inflação de 0,25%. O subitem refeição foi outro cujos preços aceleraram: 0,67% em fevereiro contra 0,17% em janeiro. Já o lanche fechou em 0,25%, desacelerando em relação ao mês anterior (0,32%).
 
Créditos: Canva
 

 
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