Com mais de 50 expositores de pescado, Apas 2015 abre com bom movimento

Com mais de 50 expositores de pescado, Apas 2015 abre com bom movimento

Não havia muitos motivos para reclamar. Ainda que o primeiro dia da feira mais importante do varejo tenha começado em ritmo mais lento, com direito a apagões no pavilhão vermelho, os visitantes superaram a lotação na área de cadastro e começaram a lotar os corredores a partir das 16h. Às 20h, a Apas 2015, em São Paulo (SP), chegou ao ápice de visitação no primeiro dia, normalmente considerado mais fraco pelos expositores.

05 de maio de 2015

Não havia muitos motivos para reclamar. Ainda que o primeiro dia da feira mais importante do varejo tenha começado em ritmo mais lento, com direito a apagões no pavilhão vermelho, os visitantes superaram a lotação na área de cadastro e começaram a preencher os corredores a partir das 16h. Às 20h, a Apas 2015, em São Paulo (SP), chegou ao ápice de visitação no primeiro dia, normalmente considerado mais fraco pelos expositores. 

A Seafood Brasil registrou mais de 50 expositores de pescado, interessados no movimento do varejo brasileiro. E apesar dos índices econômicos mais tímidos para o ano, a perspectiva ainda é de expansão. "Em janeiro, havíamos projetado um crescimento real de 2% para 2015, mas depois revisamos a estimativa e prevemos, agora, um crescimento de 1% para esse ano", declarou à imprensa o presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Fernando Yamada.

Entre as razões que sustentaram a baixa previsão estariam a queda de emprego e de renda. Em 2014, o crescimento real foi de 1,8%. Para Rodrigo Mariano, gerente de economia da Apas, há razões para manter o otimismo. "Fechamos 2014 no positivo, com crescimento real de 2,2% no Estado de São Paulo. Embora o comércio tenha desacelerado, o setor supermercadista foi um dos únicos a apresentar um desempenho favorável", argumenta. "2015 não será um ano perdido; crescer 0% [projeção de crescimento real para o estado paulista] perto de um PIB que deve cair 1% é para se comemorar."

Yamada endossa o coro otimista e ressalta acreditar no ministro da Fazenda, Joaquim Levy, sobre a perspectiva de recuperação no segundo semestre. Ao mesmo tempo critica o baixo nível de investimento do governo em logística (dedicando 17% do PIB a esse setor), em comparação com outros países como China (49,3%), México (21,6%), EUA (19,8%) e Índia (31,4%)

O número de empregos deve subir 6%, atingindo 1.860 mil vagas em escala nacional. Em São Paulo a perspectiva é de chegar a 525 mil empregos.

(por Thais Ito e Ricardo Torres)

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