Produção de tilápia em MS ganha destaque com aumento de exportações
Aquicultura

Produção de tilápia em MS ganha destaque com aumento de exportações

Entidades vislumbram que números devem dobrar em 2021

09 de dezembro de 2020

Atenta ao desenvolvimento da piscicultura no Brasil, a Globo traz uma reportagem sobre a produção de tilápia no Mato Grosso do Sul. A espécie no Estado ganha destaque no programa Globo Rural, que cita estimativas da Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR).
 
Conforme e associação, dos US$ 7,8 milhões movimentados com a exportação da espécie entre janeiro e setembro deste ano, 59% saíram do MS.
 
Já a quantidade de tilápia exportada na região chegou a 942 toneladas neste ano, 35% a mais em relação ao mesmo período de 2019.
 
 
Entidades vislumbram que números devem dobrar em 2021
 
A revista Globo Rural traz outra reportagem mais aprofundada sobre as previsões de que as exportações brasileiras de tilápia devem dobrar de volume a partir de 2021.Foram 5,3 mil toneladas em 2019 e, no acumulado de janeiro a outubro deste ano, o volume já chega a 4,7 mil toneladas, devendo encerrar o período em linha com o observado no ano passado.
 
O desempenho será puxado, segundo as fontes consultadas, pela maior demanda dos Estados Unidos e pela habilitação, só este ano, de 10 novas unidades por parte da China. 
 
A previsão da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) é de aumento de 150% no próximo ano. A Peixe BR, mais conservadora, projeta um crescimento de 100% no período.
 
“Está havendo um fomento muito grande e com isso a gente conseguiu tecnificar, aumentar a produtividade por área e padronizar o produto. Isso fez com que a gente conseguisse começar a mostrar para o mundo que o Brasil é um forte produtor”, destaca a coordenadora de Produção Animal da CNA, Lilian Figueiredo.
 
Entre os principais incentivos dados ao setor, o presidente da Peixe BR, Francisco Medeiros, destaca a isenção de impostos para exportadores de pescado, concedido pelo governo federal ao setor em 2018. “Com a implantação do drawback, tivemos um incremento nas exportações em 2019 de 33% e no ano de 2020 tínhamos a expectativa de aumentarmos em mais 100%, mas aí veio a pandemia e só não exportamos mais por falta de logística”, explica Medeiros.
 
Para os Estados Unidos, são outras 12 empresas habilitadas, segundo a Peixe BR. Medeiros diz ainda à Globo Rural que o setor tem capacidade de aumentar em até 20% ao ano sua produção, fazendo frente não só às exportações, mas também ao consumo interno – que cresceu 27% durante a pandemia. “Não tenho como atender todo mundo e a prioridade sempre vai ser o mercado interno”, pondera.
 
Créditos da imagem: Codevasf/Flickr
 

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