Pescado tem recuo moderado em meio à alta histórica da inflação
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Pescado tem recuo moderado em meio à alta histórica da inflação

Grupo de Alimentação sofreu impactos dos excessos de chuvas e também de estiagens

14 de março de 2022

A inflação registrou alta de 1,01% em fevereiro, sendo essa a maior variação para o mês desde 2015 (1,22%). Já o preço do pescado registrou uma leve deflação de 0,04% no período, conforme os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado na sexta-feira(11), pelo IBGE. Apesar da queda, nos últimos 12 meses, o IPCA do segmento acumula alta de 3,36% e, no ano, alta de 1,14%.
 
As principais baixas entre as espécies pesquisadas foram nos preços da dourada (-8,05%), palombeta (-2,22%), anchova (-0,79%), corvina (-0,74%) e  camarão (-0,59%). 
 
Já as altas mais significativas estiveram nos valores da tainha (8,24%), cavala (5,25%), tilápia (1,11%) e sardinha (0,60%).
 
Inflação registrou alta de 1,01%
 
No mês, a inflação registrou alta de 1,01%, sendo essa a maior variação para fevereiro desde 2015 (1,22%). O índice ficou 0,47 ponto percentual acima do registrado em janeiro (0,54%) e, no ano, acumula alta de 1,56%. Já os principais impactos vieram da Educação (5,61%) e da Alimentação e Bebidas (1,28%).
 
“Em fevereiro, são incorporados no IPCA os reajustes habitualmente praticados no início do ano letivo. Com isso, esse foi o grupo que teve o maior impacto no mês, contribuindo com 0,31 ponto percentual. O outro grupo que pesou bastante no mês foi o de Alimentação e bebidas, que acelerou para 1,28% e contribuiu com 0,27 ponto percentual. Juntos, os dois grupos representaram cerca de 57% do IPCA de fevereiro”, ressalta o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov.
 
Conforme Kislanov, em fevereiro, o grupo de Alimentação sofreu impactos dos excessos de chuvas e também de estiagens que prejudicaram a produção em diversas regiões de cultivo no Brasil. 
 
“Destacam-se, em particular, os aumentos nos preços da batata-inglesa (23,49%) e da cenoura (55,41%). No caso da cenoura, as variações foram desde 39,26% em São Paulo até 88,15% em Vitória. Além disso, as frutas subiram 3,55%”, assinala Kislanov.
O grupo de Alimentação e Bebidas registra sucessivas altas desde o início da atual série, em janeiro de 2020, sendo a única exceção o mês de novembro de 2021, quando teve variação de -0,04%. Em 12 meses, esse segmento acumula alta de 9,12%.
 
Créditos: Pixabay
 

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