Tilapicultura no Castanhão ganha impulso com águas do São Francisco
Aquicultura

Tilapicultura no Castanhão ganha impulso com águas do São Francisco

Atividade foi paralisada em 2018 por causa do baixo volume hídrico no reservatório

10 de julho de 2020

A recuperação da tilapicultura no Castanhão ganha novo impulso com a chegada das águas do São Francisco, cujo trecho da transposição que beneficia a região foi inaugurado recentemente. O Diário do Nordeste entrevista piscicultores e representantes setoriais, que confirmam a
expectativa de retomada com a chegada das águas, que deve ocorrer em dois meses. A atividade foi paralisada em 2018 por causa do baixo volume hídrico no reservatório.
 
“Hoje, o açude acumula 15,83% do volume total, aquém da reserva hídrica mínima de 20% exigida pelo governo do Estado para autorizar a recolocação de gaiolas nos reservatórios. No entanto, com a chegada das águas do Velho Chico, este cenário tende a mudar no próximo trimestre e, assim, possibilitar o retorno gradual da atividade que teve seu ápice entre os anos de 2008 a 2014, com produção média anual
de 20 mil toneladas”, diz o texto.
 
A secretária de Desenvolvimento Econômico, Aquicultura, Turismo e Pesca de Jaguaribara, Lívia Barreto, acredita que o nível do Castanhão se elevará a partir de setembro. O presidente da Associação dos Criadores de Tilápia do Castanhão (Acrítica), Edivando Feitosa, diz que neste primeiro momento a expectativa é explorar apenas 5% da capacidade produtiva do reservatório. A estimativa é de que 200 produtores recomecem neste primeiro momento.
 
Mesmo se o açude atingir 20%, a reportagem indica que os produtores precisarão de novas outorgas e licença ambiental concedidas pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh). O órgão, porém, prega cautela para evitar nova mortandade de peixes e discute com diversos órgãos e produtores um novo modelo para a piscicultura nos grandes reservatórios do Ceará.
 
Créditos da imagem: Flickr

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