Sardinha criada em cativeiro pode revolucionar o mercado
15 de agosto de 2013
Crédito da imagem: amandamandy
Pesquisadores da Univali, de Itajaí/SC, se preparam para transferir, de forma inédita, sardinhas (Sardinella brasiliensis) criadas em cativeiro, no Litoral Norte do Estado para barcos atuneiros, onde serão utilizadas como isca-viva na pesca de atuns.
Mais de oito mil unidades foram cultivadas em tanque rede na Universidade Federa de Santa Catarina. Produzidas por larvicultura, agora as sardinhas seguem para desenvolvimento na unidade de Itapocorói da Univali.
“A ação deve acontecer ainda este mês, após oito anos de pesquisas na área da produção de iscas-vivas”, aponta um dos responsáveis pelo projeto, o pesquisador da Univali, Gilberto Caetano Manzoni, em comunicado. A pesquisa para a produção da isca-viva teve início em 2005, mas só ganhou força cinco anos depois.
O estudos nasceram da necessidade de diminuir a pressão da pesca sobre os estoques naturais de sardinha. O peixe é "peça-chave" em duas cadeias de processo industrial de pescado: as conservas (enlatados) de atum e da própria sardinha. Com a produção da espécie em cativeiro, as embarcações não precisarão mais ir para o mar aberto em busca de iscas para a pesca do atum, gerando economia de tempo e de combustível.
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