Salmón de Chile ressalta poder aquisitivo brasileiro e segue investindo no país
17 de julho de 2014
O Chile produz 25% do salmão do mundo, o segundo maior produtor, atrás apenas da Noruega. E boa parte desse salmão vem para o Brasil. Somos o terceiro maior importador do país da Cordilheira dos Andes, atrás dos Estados Unidos e do Japão. E confiante no potencial dessa relação comercial, a Salmón de Chile ressaltou esta semana que vai continuar investindo forte no Brasil, com novos produtos. A companhia já pensa até nos planos de 2015..
Segundo Melanie Whatmore, gerente da Salmón de Chile, até o ano que vem, quando termina a segunda fase da campanha de promoção da empresa no Brasil, serão investidos cerca de R$ 4 milhões no país. Os motivos para continuar a investir são vários, como o aumento do poder aquisitivo e a ascensão da classe C: “há um aumento do poder aquisitivo no país e acesso ao crédito, um crescimento muito forte da classe média, as pessoas querem provar outros produtos que antes não tinham acesso, e isto faz com o que o Salmão do Chile tenha mais potencial para crescer, mais demanda”, disse Melanie ao Seafood Brasil.
Consumidor final
“O Brasil é mercado muito importante para ao Chile, 3º destino de importação. A proximidade geográfica traz muitas vantagens competitivas. O pescado chega fresco aqui por causa da pouca distância. Também temos a facilidade para fazer campanha completa direto ao consumidor final e uma facilidade para reagir a demanda, para oferecer mais produtos ou outros com valor agregado”.
[caption id="attachment_5284" align="alignleft" width="420"] Melanie Whatmore[/caption]
O valor agregado é o foco dos próximos passos dos produtores chilenos, pois a exportação para o Brasil cresceu 74% de 2011 para 2013 e hoje já representa 17% dos embarques total de salmão para o país.
A marca hoje continua investindo no consumidor final. “Estamos fazendo degustação do peixe em supermercados. Selecionamos o supermercado com público alvo (consumidor A/B e C) e trabalhando em degustações mensais. Só em junho, por exemplo, por causa da Copa, não fizemos, havia muita competição de marca e outros interesses. Queremos de ter cobertura mensal em tempo contínuo”, completa Melanie.
Expandir eixo Rio/ São Paulo
O foco da terceira etapa da campanha deve ser o mesmo: “Vamos seguir falando com consumidor final, não vamos trocar o objetivo. Porém pensamos em incluir uma terceira cidade, hoje a campanha é focada no Rio de Janeiro e em São Paulo, queremos ampliar para uma outra cidade. Hoje trabalhamos com Pão de Açúcar, Walmart e Carrefour. Na próxima fase de investimentos queremos incluir outras cadeias de supermercado também, para ter mais cobertura. O Brasil é tão gigante que tudo se dilui, é caro este exercício, então queremos continuar e gerar maior cobertura”, termina Whatmore, em entrevista ao Seafood Brasil.
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