Lideranças da pesca mantém velhos sonhos com novo presidente Bolsonaro

Lideranças da pesca mantém velhos sonhos com novo presidente Bolsonaro

09 de novembro de 2018

O novo presidente Jair Bolsonaro, eleito pelo Partido Social Liberal (PSL), representa "a esperança de dias melhores" também para a pesca, segundo a opinião de Alexandre Espogeiro, presidente do Coletivo Nacional de Pesca e Aquicultura (Conepe).

Embora ainda não haja uma definição concreta sobre a vinculação da Secretaria da Aquicultura e Pesca (Seap) ao Ministério da Agricultura, a nova ministra Tereza Cristina já anunciou que o setor deve ser anexado à pasta que ela comandará a partir de janeiro.

Esta foi a única indicação concreta sobre a atividade até o momento, mas Espogeiro engrossa a voz daqueles que pleiteiam a indicação de pessoas técnicas nos cargos da Seap. Segundo ele, desde a criação da secretaria, há postos ocupados “politicamente”.

O presidente da instituição lamenta a falta de crescimento da pesca nos antigos governos, apesar de ter havido um Ministério específico para a área. “Nunca conseguimos dar sequência em nada que foi iniciado para ajudar o desenvolvimento da pesca. As únicas coisas que funcionaram nesta época foram para fiscalização”, comentou.

E garante que os pescadores irão continuar a fazendo sua parte. “Trabalho não falta para organizar a pesca e nós do setor estamos dispostos a ajudar para viver dias melhores com respeito e dignidade”, concluiu Espogeiro.

Jorge Neves, presidente do Sindicato dos Armadores e das Indústrias de Pesca de Itajaí e Região (Sindipi), também é outra figura atuante no setor pesqueiro que fortalece o discurso pró-Bolsonaro de que o novo governo irá trazer mudanças significativas.

Para Neves, a nova gestão também renova as esperanças de que a pesca será cuidada com maior seriedade pelo governo: “Até agora a pesca foi tratada como moeda de troca sem o devido respeito que merece”, comentou.

O presidente do Sindipi ainda enfatizou a necessidade de reduzir proibições por parte dos órgãos ambientalistas e mais pesquisas com ordenamentos ao setor. “ Ou seja, ao invés de nos indicar outros lugares para pesca, não tem pesquisa, só proibição. A gente tem muita esperança neste novo governo, e que ele nos olhe com bons olhos, como deve ser visto e como o mundo enxerga a pesca”, concluiu Neves.

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