NFI lança blog para desmistificar relação entre pescado e Covid-19
Peixe não oferece risco de contágio da doença, explica entidade norte-americana
12 de março de 2020
O National Fisheries Institute (NFI), que representa as principais indústrias de pescado norte-americanas, lançou nesta quinta-feira (12/03) um website específico para desmistificar algumas informações que vem relacionando o consumo de alimentos à transmissão do coronavírus Covid-19, hoje uma pandemia mundial como caracterizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
O lançamento ocorre em meio aos reflexos do anúncio do presidente Donald Trump de suspender voos oriundos da União Europeia, o que impacta fortemente o setor de pescado. Seattle, um hub de pescado para todo o país, foi a primeira cidade a registrar casos da enfermidade e hoje possui o maior índice de contaminações; atualmente, a cidade baniu eventos com mais de 250 pessoas, escolas e universidades suspenderam aulas e agora a cidade considera se fará um lockdown, como aconteceu na cidade chinesa de Wuhan.
Com perguntas contínuas sobre o Covid-19, a NFI decidiu lançar o blog seafoodsafetycovid19.wordpress.com como um recurso para a comunidade do pescado. O site está completo com perguntas frequentes e pontos de discussão sugeridos para funcionários que tenham contatos com clientes em dúvidas sobre os produtos. As respostas encontradas no site apontam para fontes autorizadas e serão atualizadas conforme necessário, indica a entidade.
De acordo com o último boletim do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), acessado às 19h desta quinta-feira, a situação da doença no país está desta maneira:
Total de casos: 1,215 Total de mortes: 36 Estados com casos reportados: 43Pescado (e outros alimentos) não transmitem vírus
Veja alguns dos pontos indicados pelo site:
1. Posso obter coronavírus de frutos do mar?
"Mais uma vez, queremos garantir ao público que, neste momento, não há evidências de que alimentos ou embalagens de alimentos tenham sido associados à transmissão e não há motivo para preocupação".
Stephen M. Hahn M.D.
Comissário de Alimentos e Medicamentos do FDA