MPA vai à Israel para viabilizar cultivo no agreste
Cultivar tilápia na secura do agreste nordestino parece uma miragem, mas é em busca deste oásis que o ministro da Aquicultura e Pesca, Marcelo Crivella, foi ao Oriente Médio.
11 de junho de 2013
Crédito da imagem: Divulgação MPA
Cultivar tilápia na secura do agreste nordestino parece uma miragem, mas é em busca deste oásis que o ministro da Aquicultura e Pesca, Marcelo Crivella, foi ao Oriente Médio. Desde domingo, (9), o ministro está em Israel, país cuja aquicultura cresceu em média 8% ao ano ao longo da última década, segundo informa o MPA. "Israel, embora um país territorialmente pequeno e parcialmente desértico, detêm tecnologias nas áreas de irrigação e aquicultura ambientalmente sustentáveis", diz nota do ministério.
O ministério avalia que a experiência naquele país poderia ser aplicada no Nordeste brasileiro, que concentra áreas áridas com carência de atividades produtivas adaptadas à realidade do local. De acordo com o MPA, o programa do ministro Marcelo Crivella em Israel prevê encontros e visitas a entidades governamentais, centros de pesquisa e empresas particulares de alta-tecnologia do segmento de aquicultura.
Uma das visitas foi à TransAlgae - empresa de biotecnologia associada ao grupo brasileiro Suzano -, que cultiva e desenvolve algas que podem se converter em produtos para favorecer o crescimento e o combate a doenças em peixes e camarões. A vice-presidente de Pesquisa e Desenvolvimento da TransAlgae, Ofra Chen (na foto, com o ministro Crivella), disse que vislumbra oportunidades de negócio para a expansão da aquicultura no Brasil com conhecimentos já adquiridos e desenvolvidos em Israel na criação de tilápias.