Inflação pascoal: peixes estão 10,2% mais caros este ano

Inflação pascoal: peixes estão 10,2% mais caros este ano

A três semanas para a Páscoa, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) não traz boas notícias ao consumidor. Com o dólar em ascensão e uma cesta de pescado dominado pelos importados, o efeito é claro: os peixes subiram 10,2%, em média, nos últimos 12 meses

19 de março de 2015

A três semanas para a Páscoa, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) não traz boas notícias ao consumidor. Com o dólar em ascensão e uma cesta de pescado dominado pelos importados, o efeito é claro: os peixes subiram 10,2%, em média, nos últimos 12 meses, segundo levantamento da FecomercioSP com base nos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

São 20 as espécies de pesquisadas pelo IPCA. Destas, 11 apresentaram alta acima da inflação média, com destaque para a merluza. O peixe argentino apurou a maior alta nos últimos 12 meses, 24,5%, seguido pelo badejo (21,0%). Já algumas espécies nacionais tiveram altas menores ou até queda no período. Casos da sardinha (4,9%), da tilápia (-6,3%), da castanha (-2,5%) e do pintado (-0,6%).

A surpresa fica por conta do salmão, que aumentou menos do que a inflação anual (5,1%). Com a desvalorização crescente do real, porém, a FecomercioSP crê em uma alta maior até a Páscoa. Estes dados são nacionais. No caso dos supermercados paulistanos, os produtos de pescado tiveram alta média de 15,2%. A merluza puxa a inflação, com preço 29,9% mais alto. O salmão apurou alta de 5,6%, a sardinha 7,3%, o cação 12,7%  e a pescada 15,5%.

O IPCA não monitora o bacalhau, mas já há relatos de compradores de supermercados com registros de quase 10% de aumento no preço do salgado seco.

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