ERRAMOS: Confira as correções do 5º Anuário Seafood Brasil #30
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ERRAMOS: Confira as correções do 5º Anuário Seafood Brasil #30

Na última edição, foram verificados alguns erros gráficos e interpretações distintas

26 de setembro de 2019

O 5º Anuário Seafood Brasil foi criado para ser uma fonte de consulta de dados estatísticos, de opiniões mercadológicas e de fornecedores de toda a cadeia produtiva de pescado. Ele é formado por Artigos, um Guia de Fornecedores e Estatísticas. Estas, por sua vez, são uma compilação das estatísticas mais recentes, segundo as fontes disponíveis no Brasil, nas frentes de conjuntura; produção (aquicultura e pesca); comércio exterior; comércio e consumo.
 
Na última edição #30, que já está circulando desde agosto, foram verificados alguns erros gráficos e interpretações distintas que são expostos a seguir, a partir da intervenção valiosa de nossos leitores.
 
 
1) Pág. 58. “Estatísticas - Produção Pesqueira”
O consultor Wilson Santos apresenta um gráfico sobre as capturas de sardinhas verdadeiras na série histórica do País desde 2001.  O dado correto sobre as capturas da espécie no ano de 2018 é de 16.467 toneladas e não de 10.579 toneladas como consta na edição.
 
2) Pág. 70. “Estatísticas - Comércio e Consumo”
Na tabela de disponibilidade per capita no Brasil entre os anos de 2008 e 2018, a Seafood Brasil tem optado por fazer o cálculo de disponibilidade per capita, em vez de consumo per capita. A metodologia considerada pela FAO/ONU para se obter o número de consumo per capita recomenda realizar a conversão para pescado inteiro em todas as formas consideradas, o que não é visto no gráfico. A metodologia utilizada pela Seafood Brasil propõe analisar a disponibilidade e do consumo aparente.
 
Na coluna de importação de pescado, colocado como pescado vivo, verifica-se que a partir de 2014 a conversão não foi realizada de acordo com o cálculo realizado pela FAO/ONU. Para se caracterizar como consumo per capita, a conversão precisa considerar cada tipo de produto. Por exemplo na importação de bacalhau seco é preciso fazer a relação para o equivalente em bacalhau inteiro fresco.
 
Ainda analisando a coluna de importação, o ano de 2013 aparece com um total de 969.380 toneladas para uma importação real de 383.383 toneladas, uma relação de 2,52. Já em 2014, o total considerado foi de 401.836 toneladas para uma importação real de 373.633 toneladas. O valor de 401.836 toneladas corresponde ao volume de 373.633 toneladas do cap 03 + 28.203 toneladas do cap.16. Continuando na coluna de importação, o ano de 2017 está com 383.652 toneladas, o que corresponde a realidade apenas do cap. 03. 
 
Nos cálculos dos anos de 2017 e 2018, fazendo todas as conversões e considerando as mesmas projeções sobre capturas marítimas, capturas de continente e aquicultura, temos: em 2017 o consumo - já descontando as exportações - foi de 2.190295.200 kg o que equivale a um consumo de 10,55 kg per capta. E no ano de 2018, o consumo - já reduzido as exportações - foi de 2.202.727.200 kg, o que corresponde a um consumo de 10,56 kg per capita.
 
Nas observações apresentadas para o ano de 2018, a participação do pescado importado foi de apenas 18%, da aquicultura de 50,5%, a pesca marítima ficou com 34,2% e a pesca continental de 15,2 %. Na realidade o pescado importado representou 31%, aquicultura 36%, pesca marítima 24% e pesca continental de 11%.
 
Assim, o ano de 2018 foi o primeiro em que a participação da aquicultura passou a liderança com 36%. Considerando a pesca marítima somada a pesca continental e chamando-as de pesca extrativa como um todo. Neste caso, temos em 2018 a aquicultura com 3,80 kg/per capita ou 36% . Pesca extrativa com 3,50 kg per capita ou 33% e pescado importado com 3,26 kg per capita ou 31%.
 
Segundo o consultor Santos, mesmo sem estatísticas oficiais nos últimos anos, os valores para a pesca marítima com a pesca continental projetado em 775.947 toneladas estaria superestimado. A justificativa está principalmente na queda da sardinha, a espécie sempre representou um grande volume, mas nos últimos três anos segue em baixa. 
 
Também foram verificados erros de digitação no Gráfico da Produção de Pescado do Brasil até 2017. Na tabela, os segmentos de pesca e aquicultura são representados por quatro peixes coloridos, assim: o peixe da cor vinho indica a pesca continental, o laranja a pesca marinha , o amarelo a aquicultura continental e o azul a aquicultura marinha, mas o correto seria o peixe de cor vinho representar a aquicultura marinha, o laranja a pesca continental, o amarelo a aquicultura continental e o azul a pesca marinha.
 
Em outra tabela, após o gráfico, as cores também estão trocadas. O correto seria: laranja indica a pesca continental, azul a pesca marinha, amarelo a aquicultura continental e vinho a aquicultura marinha. 
 
Lamentamos muito pelos erros identificados e estamos à disposição de nossos leitores para outras correções e esclarecimentos que se fizerem necessários.

 
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