Direto da MercoAgro: ex-Aurora aponta peixe como próxima fronteira agrícola
10 de setembro de 2014
Crédito da imagem: Thais Ito/Seafood Brasil
Após apontar o leite como um "novo caminho para complementar a renda do produtor", Vincenzo Mastrogiacomo, diretor de feiras da Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC), destacou o cultivo de peixe como um novo elemento a ser introduzido na fazenda.
Para ilustrar seu argumento, citou o caso da cooperativa Copacol e sua linha de peixe, que inclui pescado in natura e filé de peixe empanado. Para ele, o sucesso da produção se deve aos "produtores integrados, que, além de produzir frango, têm açude para produzir o peixe, enquanto eles processam e botam no mercado".
Para Mastrogiacomo, o Brasil tem potencial com o pescado. "É mais uma fonte de renda e esse é que é o circuito dentro do pequeno produtor", defende. Ainda assim, o executivo lamenta a produção ainda pequena - o Brasil produz cerca de 1,5 milhão de toneladas anuais de pescado: "nós temos um litoral tão grande e não temos capacidade produtiva ou extrativa".
Outro obstáculo criticado foi a logística e infraestrutura. Questionado se a correção desse entrave transformaria o País em potência, foi enfático: "Nós vamos chegar lá. Todas as expectativas e mercados dizem que nós seremos o celeiro do mundo. Temos terra, água e temos condição de produção. Não precisamos desmatar nada, só precisamos aumentar a produtividade", afirma. Segundo ele, para chegar a esse patamar "vai depender do nosso governo", mas acredita que poderia demorar cerca de 30 anos.
Esta reportagem foi produzida por nossa equipe durante a MercoAgro, em Chapecó. Confira a cobertura completa nos sites parceiros www.nacionaldacarne.com.br e www.leiteederivados.com.br
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