Cemitério de pinguins em SC está associado a pesca, sugere Época
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Cemitério de pinguins em SC está associado a pesca, sugere Época

Impactos ambientais causados em parte pelo setor pesqueiro são tema de abordagens críticas

14 de julho de 2020

Impactos ambientais causados em parte pelo setor pesqueiro são tema de abordagens críticas do noticiário. No Brasil, o foco é em Santa Catarina, onde uma praia de São Francisco do Sul teria virado um “cemitério de pinguins”.
 
“No primeiro semestre deste ano, foram encontrados 150 dessas aves no litoral de São Francisco do Sul; em todo o País, foram 2.567, sendo que 71,5% dos animais não sobreviveram”, diz a reportagem publicada pela Época.
 
De acordo com o balanço realizado pelo Projeto de Monitoramento de Praias (PMP) da Bacia de Santos, executado pela Petrobras, o número representa o maior dos últimos cinco anos. E equivale a quase 30 vezes a quantidade de pinguins encontrados no mesmo período de 2019, quando foram achados 88 animais.
 
“É lastimável ver tantos pinguins mortos aqui. A maioria deles presos em redes de emalhar, para a pesca da tainha, o que é ilegal. Quando a gente vê, vivo ou morto, a gente chama o monitoramento de praias e eles vem recolher os bichos”, conta na reportagem a jornalista Ana Caroline Rohleder, moradora da Praia do Ervino.
 
Em âmbito mundial, a abordagem desfavorável ao setor ocorre no Diário de Pernambuco. A reportagem mostra os resultados de uma expedição do Instituto Ocean Voyages, que após 48 dias retirou 103 toneladas de redes de pesca e materiais plásticos da região conhecida
como a Grande Porção de Lixo do Pacífico.
 
O volume dobrou a quantidade de resíduos, em comparação à missão passada, quebrando o recorde que havia sido estabelecido pela própria organização.
 
O sistema criado pela SAP/Mapa para monitorar as capturas reportadas deste recurso (SisTainha) mantém o número atualizado na última quarta-feira (08/07) de 40,4% para a cota de emalhe anilhado (artesanal) consumida até o momento. 
 
Já as embarcações da frota industrial (cerco/traineira) pescaram até agora 7,9% do total da cota de 627 toneladas. O sistema continua sem atualização para a pesca industrial em 2020 há três semanas.
 
Créditos da imagem: Flickr

Instituto Ocean Voyages, Mapa, pesca, SAP, SisTainha, tainha

 
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