Balança comercial: importações e exportações Jan/Jul
Indústria

Balança comercial: importações e exportações Jan/Jul

Em um marco na história recente do setor, o déficit da balança comercial do pescado caiu 35,5% nos primeiros sete meses do ano

11 de agosto de 2020

 
O aumento da receita com exportações e o tombo de 31,4% no dispêndio com as importações de pescado entre janeiro e julho deste ano, na comparação com o ano anterior, causou um marco na história recente do setor: o déficit da balança comercial do pescado - diferença entre exportações e importações - caiu 35,5% nos primeiros sete meses do ano.
 
 
O efeito câmbio ajuda a reduzir ambas as variáveis em US$ FOB, mas são claros os sinais de recuperação das exportações brasileiras de
pescado (capítulo 03).
 
Importações
 
Do ponto de vista das importações, queda de 35% no dispêndio com pescado inteiro fresco (basicamente salmão chileno), 31% na matéria-prima inteira para reprocessamento e 39% nos filés congelados. Já os crustáceos e moluscos surpreenderam no período, com altas de 59,4% e 2,59%. 
 
No geral, o desempenho mostra um grave impacto na importação: se entre janeiro e julho de 2019 os importadores nacionalizaram 194 mil toneladas, neste ano compraram 20,3% menos e gastaram 31,46% menos. Origens tradicionais, como Chile, Argentina, Vietnã e China foram os que mais perceberam os impactos no salmão fresco e filés congelados, enquanto o Equador e a Índia viram a importação de camarão congelado subir de forma consistente, para quase 2 mil toneladas. Acompanhe amanhã a análise sobre as exportações.
 
Exportações
 
As exportações cresceram 2,6 mil toneladas, para 24,7 mil toneladas até julho, o maior volume embarcado desde 2007. Neste ano, as vendas externas de pescado brasileiro superaram 30,7 mil toneladas. Os Estados Unidos e a China seguem como os principais clientes, com quase 45% de todo o volume exportado.
 
 
Entre os produtos da pesca extrativa, bonito-listrado e as cavalinhas tiveram o melhor desempenho no período, enquanto nas espécies de cultivo os curimatás e a tilápia inteira - que o Brasil não exportava antes de 2019 - apuraram o maior crescimento em volumes.

Créditos da imagem: Pixnio

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