1º dia do IFC debate o pescado na pandemia, exportação e mais...
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1º dia do IFC debate o pescado na pandemia, exportação e mais...

Neste ano, o evento que reúne toda a cadeia produtiva de pescado será em formato virtual e transmitido a partir de estúdio em Foz do Iguaçu

01 de dezembro de 2020

Nesta terça-feira (01) começou o II International Fish Congress e a II Fish Expo Brasil 2020. No primeiro dia, o pescado na pandemia esteve no foco das apresentações que debateram o item no mercado de commodities internacional, na cadeia produtiva global, na aquicultura externa, além do consumo nacional e no varejo.
 
Neste ano, o evento que reúne toda a cadeia produtiva de pescado será em formato virtual e transmitido a partir de estúdio em Foz do Iguaçu, Paraná. Entre os dias 01, 02 e 03 de dezembro, serão apresentadas palestras de 32 conferencistas, sendo 14 internacionais.
 
A edição híbrida também conta com estandes virtuais da Fish Expo Brasil, trabalhos científicos, Espaço Aqua 4.0 e uma programação paralela com a Arena do Conhecimento organizada pelo Sebrae e o Seminário de Políticas Públicas e Desenvolvimento da Aquicultura e Pesca, organizado pelo Mapa.
 
A cerimônia de abertura contou com a presença no estúdio e remota de políticos, empresários e lideranças do setor, como o secretário de Agricultura do Paraná, Norberto Anacleto Ortigara, secretário de Aquicultura e Pesca, Jorge Seif Jr., deputado Federal  Luiz Nishimori, presidente da Câmara Setorial do Pescado e da Abipesca, Eduardo Lobo.
 
“Estamos aqui apoiando essa importante iniciativa. Não por achar bonito, mas por ser uma cadeia de oportunidades capaz de gerar empregos e renda para muitas pessoas”, destacou Ortigara. Conforme ele, pela primeira vez na história do Estado, a produção de proteínas animais superou a produção de agricultura Lato sensu. ‘Nós geramos no ano passado R$ 98 bilhões em produtos que saíram da roça. Só a aquicultura e a pesca produziram quase R$1 bilhão, ou seja, já mostrou a cara e a relevância”, contou.
 
Ele também destacou o avanço da cadeia com a produção de tilápia e a atuação do governo para alavancar ainda mais a atividade aquícola na região, como a evolução do Estado para o procedimento mais simplificado na liberação para a criação. “Tenho a convicção técnica e política de que a cadeia vai crescer fortalecida, organizada, competente e rentável para os nossos produtores, cooperativas e outros empreendimentos privados. Vislumbro, através destes esforços como o IFC e outros tantos pela política nacional e estadual, avanços importantes”, pontuou.
 
“Este evento é uma inovação que nós fizemos apostamos em algumas questões básicas: Primeiro, no potencial do Brasil e no processo de desenvolvimento que vem acontecendo (...). Segundo, nós também estamos convencidos de que é preciso uma cadeia competitiva, focada e sustentável no mercado global (...).Terceiro, temos a absoluta convicção de que é preciso um evento que reúna toda a cadeia produtiva e que espalhe conhecimento por todo o País. Quarto, um evento à altura do setor”, destacou o presidente do IFC, Altemir Gregolin.
 
Palestras do 1º dia
 
Direto de Roma, na Itália, o conferencista Audun Lem, vice-diretor de Pesca da FAO, realizou a palestra de abertura do primeiro dia do evento com o tema: “As mudanças na dinâmica socioeconômica e de mercado a nível global e as transformações que se impõem à cadeia produtiva do pescado”.
 
Conforme Lem, o setor é responsável por gerar mais de 60 milhões de empregos em todo o mundo, dos quais, quase 90% estabelecidos em países em desenvolvimento.
 
A segunda palestra foi apresentada por Marcos Jank, professor do Insper/SP e especialista em mercado de commodities com o tema “Um Olhar Estratégico: Como a inserção internacional das commodities brasileiras pode servir de bússola para o nosso pescado?”
 
Jank trouxe ao IFC Digital as experiências de quem trabalhou por décadas com as exportações de outras proteínas nacionais e que se tornaram referências de qualidade e competitividade no mundo.  Conforme ele, o potencial do pescado brasileiro no mercado internacional é imenso, mas pontos críticos precisam ser corrigidos. “O Brasil não tem problema de tecnologia ou produtos. O Brasil tem problemas de organização”, concluiu.
 
A programação seguiu com o painel “Uma análise sobre o momento atual do mercado, as perspectivas e os desafios da cadeia produtiva de pescado”, que contou os conferencistas Nícolas Landolt, CEO da Empresa Tilabras; Thiago de Luca, diretor comercial da Frescatto Company e Vicente Criscio, CEO da GeneSeas.
 
Em outra apresentação, “Pescado em Análise: A competitividade da indústria brasileira de pescado e as estratégias para sua consolidação”, teve a participação de Eduardo Lobo e Jorge Jr.
 
Já “O mercado Interno de pescado: Evolução do consumo, perfil do consumidor, ações e estratégias para elevar o consumo no Brasil” foi debatido por Roberto Butragueño,diretor da Nielsen Media Research, Francisco Medeiros, presidente executivo da PeixeBR e Meg Felippe do Grupo Carrefour.
 
Enquanto Henry Wong, diretor comercial para aquicultura na Alltech Ásia, Malásia, fechou a programação com o seminário “Aquicultura na Ásia: Um Panorama da produção, mercado e competitividade da região que concentra a maior produção aquícola mundial”.
 
 
 
 

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